Índice de Autonomia Financeira

Como calcular o rácio de autonomia financeira

A autonomia financeira é a capacidade de uma empresa ou pessoa não depender do dinheiro de ninguém para a satisfação de seus propósitos. Os índices econômicos nos servem como uma ótima ferramenta de contabilidade para analisar estados econômicos que poderiam ser "complexos" desde o início. Assim, com um simples olhar podemos ver quão conveniente ou favorável é o que está sendo calculado. Para este caso e artigo, vamos explicar tudo sobre o índice de autonomia financeira.

Depois de ler o artigo, você terá uma noção completa sobre o que é o índice de autonomia financeira, como calculá-lo e as implicações que isso tem para uma empresa. Graças a essa proporção, as decisões que podem ser tomadas podem ser mais restritas quanto maior for a proporção. Pelo contrário, são consideradas menos decisões que podem ser tomadas se o grau de autonomia financeira for inferior. Também serve como uma ferramenta para que as empresas calculem o quanto seus próprios recursos estão otimizados em relação ao endividamento. Para entendê-lo completamente, continue lendo até o fim.

Qual é o índice de autonomia financeira?

A proporção ideal de autonomia financeira é 0 ou superior

O rácio de autonomia financeira tenta definir a dependência que uma empresa tem de seus credores, isto é, a quem você deve dinheiro, a dívida. Esse cálculo passa pela determinação do patrimônio líquido que uma empresa possui em relação ao seu endividamento. Em consequência, a proporção nos dá uma relação com sua capacidade de pedir emprestado. Quanto maior for esse índice, maior será a capacidade de sobrevivência da empresa no futuro, principalmente levando-se em consideração que cenários de incerteza podem surgir em algum momento. Um bom exemplo seria o ambiente atual pelo qual estamos passando, onde a pandemia coloca essas proporções à prova. Empresas com um bom índice de autonomia têm maior probabilidade de serem menos afetadas do que aquelas cujo índice não era muito favorável diante dos problemas que podem ocorrer.

Algumas pessoas usam os termos "Patrimônio" para dizer "Patrimônio", não importa. O importante é que, quer usemos uma ou outra palavra, passemos a nos referir à mesma coisa. Neste caso, para conhecer os fundos próprios, é necessário subtrair o total do ativo do total do passivo (dívida).

Fórmula para calcular o rácio de autonomia financeira

O rácio de autonomia financeira é o rácio do património líquido entre a dívida total de uma empresa

Como comentamos anteriormente, é uma relação entre patrimônio e dívida. A fórmula é calculada Dividendo patrimônio líquido do total do passivo (dívida) de curto e longo prazo. O número resultante é a proporção de autonomia financeira. Para entender melhor, vamos apresentar um exemplo com duas empresas que imaginamos serem do mesmo setor. Por exemplo, empresas que se dedicam ao transporte de pessoas.

  1. No primeiro caso, encontramos uma empresa cujo capital total ascende a 1.540.000 euros. A sua dívida total ascende a 2.000.000 euros. Isso significa que dividimos os fundos próprios pela dívida, ou seja, pelo passivo, ficamos com 0,77. Essa seria a proporção de autonomia financeira.
  2. Para o segundo caso, temos uma empresa de menor dimensão e com capitais próprios de 930.000 euros. Então temos que a sua dívida total é de 240.000 euros. Depois de dividir o patrimônio líquido pela sua dívida, obtemos que ele tem um índice de autonomia financeira de 3,87.

Para este caso e exemplo, tentei colocar um caso um tanto "famoso", o do segundo exemplo. Por um lado, veríamos como o índice da segunda empresa é bem maior, de 3. É mais estável financeiramente, disso não há dúvida. Porém, certamente poderia crescer muito mais, mas todo esse potencial só existiria de forma latente, não estaria aproveitando.

Como interpretar a proporção?

Um índice baixo indica que a empresa está muito endividada

Em geral, diz-se que uma empresa possui boa autonomia financeira quando mais da metade de seus recursos provêm de fundos próprios. Mas, para se ter uma ideia, o número mínimo dessa relação que se espera que uma empresa tenha deve ser 0 ou mais. Uma proporção entre 0 e 7 "geralmente" é o valor mais usual e também o mais ideal.

Por um lado, a empresa teria liquidez e recursos para enfrentar momentos difíceis. Esses momentos podem não ser muito difíceis, mas baixar a guarda e ser excessivamente confiante não costuma levar a bons resultados. Por outro lado, não estaríamos a falar de um endividamento muito elevado, o que significaria que tem boa autonomia financeira e em caso de necessidade ou de investimentos não colocaria em risco a sua sobrevivência. Por este motivo, ter ou tentar manter uma relação elevada é muito importante, pois representa um sinal de resistência e estabilidade.

A título de dado, deve-se acrescentar que não existe um rácio de autonomia financeira universal aplicável a todas as empresas. Cada setor é diferente, e vai depender não só da área em que você atua, mas também da concorrência e dos objetivos de negócio atuais de cada momento.

Como um aumento na dívida afeta o índice?

Levando em consideração os exemplos das duas empresas descritas acima, pudemos ver quanto mais a segunda empresa poderia tomar emprestado. Vamos ver em perspectiva. Se fosse pedido 1 milhão de euros para investimentos e / ou aquisição de ativos, o valor da empresa aumentaria dos seus 1.170.000 euros (o seu ativo antes do desconto da dívida para conhecer o patrimônio líquido) para 2.170.000 euros.

A dívida aumentaria para 1.240.000 euros (os € 240.000 mais o extra de € 1.000.000). Seu patrimônio líquido permaneceria em € 930.000. Isso significa que seu índice de autonomia financeira seria de € 930.000 dividido por € 1.240.000 seria de 0. Quase igual, como no caso da primeira empresa.

Obviamente esse cálculo é simples com números redondos e, na realidade, as comissões e impostos derivados do passivo e da aquisição de ativos teriam que ser descontados do ativo total. Mas quando se trata de otimizar o desempenho econômico, podemos ver que agora a segunda empresa quase dobrou de tamanho. Portanto, seu turnover será maior e seu fluxo de caixa operacional aumentará, permitindo que você cresça mais do que antes. Ao mesmo tempo, ainda contará com recursos próprios para enfrentar algum momento difícil, mas a relação de autonomia mostra que Pedir mais dinheiro emprestado pode se tornar perigoso e não é recomendado.


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