Uso e gestão do Índice de Dívida

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No sistema econômico que prevalece hoje, existe um grande número de instrumentos e ferramentas para realizar todos os tipos de negócios e investimentos em todo o mundo. Porém, levantar de uma pequena empresa, para garantir a preservação de uma empresa já consolidada, É extremamente importante que aprendamos a manusear perfeitamente alguns destes instrumentos, para que nos permitam assegurar o funcionamento ideal da nossa empresa e negócio.

Para quem conhece o assunto, ninguém deixará de recomendar que prestemos atenção especial a a gestão do rácio da dívida, um conhecimento essencial para a realização de qualquer iniciativa empresarial.

Qual é o índice de endividamento?

O índice de endividamento é um dos índices de financiamento mais amplamente usados ​​atualmente. A razão é que é um dos instrumentos que permitem obter informações muito importantes para medir e calibrar a saúde financeira de uma empresa. Basicamente, o relação da dívida nos permite medir a alavancagem financeira, ou seja, o montante máximo de dívida que uma determinada empresa pode arcar. De certa forma, o índice financeiro indica o financiamento externo que a empresa possui.

Para uma melhor ideia do que implica o rácio da dívida, deve-se ter em conta que enquanto o endividamento é medido, por assim dizer, com base na dependência da empresa de terceiros, o rácio da dívida é utilizado para especificar em que grau ou extensão a empresa depende das diversas entidades financiadoras, tais como instituições bancárias, grupos de acionistas ou mesmo outras empresas.

Outra maneira de entender esse conceito financeiro é a partir da seguinte explicação.

Primeiro você deve levar em consideração o que significam alguns conceitos essenciais, como: ativos, passivos ou patrimônio.

Os ativos são o valor total de tudo o que é propriedade de uma empresa ou parceria comercial; Ou seja, é o valor máximo que a empresa pode ter através dos múltiplos bens e direitos que possui, que naturalmente podem ser convertidos em dinheiro ou outro meio equivalente, que proporcione liquidez à empresa. Já o passivo representa todos os recursos externos que podem ser obtidos nas várias instâncias, ou seja, seu financiamento.

Deste modo, pode-se dizer que enquanto o passivo compreende ativos e direitos financeiros, o passivo é constituído por obrigações de crédito, ou seja, dívidas e pagamentos que devem ser efetuados, quer por empréstimos contraídos em instituições bancárias, quer por compras efetuadas a crédito. com os vários fornecedores.

rácios

Em suma, o passivo representa tudo o que a empresa deve a terceiros, como bancos, impostos, salários, fornecedores, etc. Última nós temos o patrimônio líquido da empresa, que, como o próprio nome pode sugerir, são todos os recursos líquidos que a empresa possui, deixando de lado o custo do passivo, ou seja, são os ativos que removem o valor de todas as dívidas a pagar, para as quais o patrimônio líquido de uma empresa é obtido pela subtração do passivo do ativo. Por exemplo, se uma empresa possui um activo no valor de 10 milhões de euros, mas o seu passivo se acumula em cerca de dois milhões de euros, então pode-se inferir que o seu património líquido é de 8 milhões de euros.

Depois de sabermos algumas definições essenciais em torno do relação da dívida, Posteriormente, já podemos levar em consideração que na maioria dos casos, muitas empresas manejam fontes externas de financiamento, ou seja, utilizam empréstimos e créditos quando estão em períodos de crescimento exponencial ou quando tratam de uma grande diversificação de negócios, por exemplo: para financiar investimentos ou cobrir pagamentos de certas despesas correntes; razão pela qual têm que contar com dívidas com diversas instituições financeiras, fornecedores e outras empresas.

Assim, o rácio da dívida pode ser entendido como a diferença entre o financiamento externo e os recursos próprios da empresa, para que se saiba se a dívida contraída com a empresa pode ser sustentada com os recursos de que dispõe. Quando se detecta que a empresa já não dispõe de meios para resolver uma determinada dívida, opta-se por abandonar esta forma de financiamento, para evitar problemas com futuros pagamentos que terão de ser efectuados. É assim que o rácio da dívida pode ser um instrumento muito útil, que se utilizado de forma responsável e disciplinada, serve para evitar desastres financeiros que podem causar o desaparecimento total de uma empresa ou negócio.

Como o índice de endividamento é interpretado?

Ao fazer uso deste instrumento financeiro, recorde-se que nos indica quantos euros de financiamento externo a empresa tem por cada euro de capital você tem que cumprir suas várias obrigações financeiras. Ou seja, indica o percentual do valor total das dívidas da empresa, em relação aos recursos de que dispõe para liquidar seus respectivos pagamentos.

Desta forma, se tivermos um rácio de endividamento de 0.50, indica que os recursos externos, ou seja, os financiamentos através de empréstimos e créditos constituem 50% dos recursos próprios da empresa. Ou seja, se o rácio da dívida for de 0.50, significa que por cada 50 euros de financiamento externo, a empresa tem cerca de 100 euros de recursos próprios.

Na prática, os valores ótimos do índice de endividamento Dependem muito do tipo de empresa, da ideologia financeira que administra, do seu porte e dos recursos totais de que dispõe para fazer frente a qualquer tipo de eventualidade. No entanto, geralmente o critério geralmente aceito para um índice de dívida ideal é entre 0.40 e 0.60. Desta forma, o mais recomendado pelos especialistas financeiros é que as dívidas das empresas representem entre 40% e 60% do que representam o total dos recursos próprios. A este respeito, considera-se que um rácio de endividamento superior a 0.60 implica que a empresa está excessivamente endividada, enquanto um inferior a 0.40 implica que a empresa possui demasiados recursos que não estão a ser utilizados de forma adequada para uma eventual expansão.

Como é obtido o índice de endividamento?

O rácio da dívida pode ser calculado a partir da soma de todas as dívidas contraídas, tanto a curto como a longo prazo. Depois de ter esses dados, eles são divididos pelo passivo total, que é obtido pela soma do patrimônio líquido mais os passivos circulantes e não circulantes (também conhecido como patrimônio líquido). Posteriormente, o resultado deve ser multiplicado por cem, para se obter assim o percentual do índice de endividamento com o qual a empresa possui. A fórmula para realizar este cálculo é a seguinte:

relação da dívida

Índice de dívida de curto e longo prazo

Fundamentalmente, existem duas fórmulas principais de índice de dívida, que são usados ​​dependendo do momento da dívida que a empresa tem. O primeiro é o de fundos externos ou dívida de curto prazo (RECP). A outra é de fundos externos ou endividamento de longo prazo (RELP).

O RECP é um método responsável por mensurar dívidas de curto prazo ou passivos circulantes, que são divididos pelo patrimônio líquido. Já o índice de endividamento de longo prazo é obtido pela divisão das dívidas ou passivos circulantes adquiridos no longo prazo, pelo patrimônio líquido.

fórmula de relação da dívida

endosso de proporção longa de fórmula

Normalmente, a estratégia utilizada por muitas empresas é a de financiamento externo de longo prazo, pois esta modalidade permite fazer frente ao endividamento em um prazo maior e, portanto, estender os prazos de que dispõem para gerar maior produtividade e cumprir sem problemas com os compromissos econômicos adquiridos.

Conclusão

Assim como vimos ao longo deste artigo, o índice de endividamento de uma empresa corresponde a um excelente instrumento financeiro, que o maneja de maneira adequada e responsável, pode representar uma ferramenta ideal para a gestão econômica e solvência financeira de uma empresa ao longo do tempo. Permite-nos também obter recursos em forma de créditos e empréstimos financeiros de longo prazo, de diversas instituições financeiras, para fazer crescer rapidamente aqueles negócios com potencial suficiente, tendo sempre a tranquilidade de que os pagamentos e faturas das referidas dívidas podem ser sem problemas, porque é isso mesmo que nos compete fazer o acompanhamento do rácio de endividamento que a nossa empresa ou negócio tem.

Simplificando, é um método para ter controle sobre empréstimos, créditos e dívidas, como recursos que podem ser resolvidos em um determinado tempo, que nos permite desenvolver o negócio sem o obstáculo da falta de financiamento, e tendo a certeza de que todos os compromissos econômicos adquiridos poderão ser cobertos, sem contratempos que possam afetar a estabilidade ou financeira saúde da empresa.


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